domingo, 23 de fevereiro de 2014

Evangelhos canonicosne apocrifos



CAPITULO 3
EVANGELHOS CANONICOS E APOCRIFOS

Nas suas investidas anti-cristãs Dan Brown põe em duvida a autenticidade dos evangelhos considerando que foi Constantino que os mandou escrever para divinizar Jesus na realidade de ser humano e vai buscar textos dos evangelhos apócrifos para demonstrar o casamento de Cristo.
Há algum fundamento nas suas afirmações?


Evangelhos canónicos

Os evangelhos canónicos são citados desde o seculo I, portanto muito antes de Constantino 

         AUTOR            TEXTOS CITADOS     DATAS

Clemente                    Mt,Mc, Lc               95
Inacio                          Mt, Lc, Jo                115
Policarpo                    Mt, Mc, Lc               120
Fragmento de
Muratori                    4 Ev., actas                175
Ireneu                         4 Ev                            180
Tertuliano                   4 Ev                           220
Origenes                     4 Ev                          240

O primeiro grande historiador da Igreja, Eusebio(260-340) numa carta a Constantino distinguia três categorias de textos:
Reconhecidos universalmente – Quatro Evangelhos, Epistolas de Paulo, 1ª Epistola de João, lª epistola de Pedro, Apocalipse
Não reconhecidos pela maioria – Epistolas de Tiago e Judas, 2ª Epistola de Pedro, 2ª e 3ª Epistolas de João
Não canónicas – Actas de Paulo, Pastor de Hermes, Apocalipse de S.Pedro


Concilio de Roma

Em 382 o Concilio de Roma fez uma lista dos textos que constituem as Divinas Escrituras contendo o Antigo e Novo Testamento

Concilio de Cartago
Em 397 o Concilio de Cartago confirma as escolhas do Concilio de Roma e acrescenta o Apocalipse.
O Concilio considerou ainda que para lá destas escrituras canónicas mais nenhuma deverá ser lida na Igreja com o nome de Divinas Escrituras


O Documento Q e Jesus

Os documentos Sangreal contêm  dezenas de milhar de paginas. Testemunhas oculares do tesouro Sangreal dizem-nos que eram transportados em quatro baús. Pensa-se que nestes baús se encontram os documentos puristas…milhares de paginas de documentos anteriores a Constantinos, intocados, escritos pelos primeiros seguidores de Cristo que o reverenciam como mestre  e profeta inteiramente humano. Deste tesouro faria parte igualmente o documento Q…um documento cuja existência o Vaticano não parece acreditar .
Dan Brown

A existência deste documento Q vem de uma hipótese apresentada por Scheiermeier em 1832
Considerando que os Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas têm numerosas correspondências, estye autor propõe que os três evangelistas teriam recorrido a uma fonte comum, a fonte Q (  die Quelle ).
Esta proposta foi considerada interessante por muitos biblistas mas nunca foram encontrados e desconhece-se qualquer referencia à sua existência. Alem disso, a existirem o
 seu conteúdo não corresponderia às afirmações de Dan Brown.

Leitura suplementar


Evangelhos apocrifos

Felizmente para os historiadores alguns dos evangelhos que Constantino mandou  erradicar conseguiram sobreviver. Os manuscritos  do Mar Morto foram encontrados nos anos 50 numa gruta escondida perto de Qmram, no deserto da Judeia Documentos coptas foram encontrados em Nag Hammadi em 1945. Alem de contarem a verdadeira historia do graal, estes documentos falam do ministério de Cristo em termos muito humanos. Claro  que o Vaticano fiel à sua tradição de desinformação fez tudo o que pôde para impedir a divulgação destes textos. E por que não  o fariam? Os manuscritos denunciam gritantes discrepâncias e mentiras históricas demonstrando claramente que a Biblia moderna foi compilada por indivíduos que tinham um objectivo politico: promover a divindade do homem Jesus Cristo e usar a influencia dele para reforçar a sua propria base de poder.

Manuscritos do Mar Morto

Trata-se  de documentos judaicos quase todos escritos antes de Cristo. Não falam de Cristo, Maria Madalena ou João Baptista


Documentos de Nag Hammadi ou Evangelhos gnósticos

Os papiros  estão escritos em copta, mas serão provavelmente tradução do grego.
Nestes documentos não se encontra qualquer referencia ao Grahal
Os textos completos destes documento encontram-se em:


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