domingo, 9 de fevereiro de 2014

Indice. Prefacio


INDICE

Prefacio
Priorado do Sião
Maria Madalena
Concilio de Niceia
Evangelhos canónicos e apócrifos
O culto da deusa
Sagrado feminino
O santo graal
Para uma filosofia da sexualidade
Leonardo
Igreja e paganismo
Simbolos e sinais
Saint Sulpice
Rosslyn


PREFACIO
Quando li o Codigo Da Vinci deixei-me arrastar pelo entusiasmo de uma historia bem contada e devorei-o até chegar ao fim
Todavia, após o entusiamo, comecei a pensar que algo não estaria certo.
Depressa descobri  -  sobrepôs-se à  historia uma apologia do gnosticismo e do culto da deusa para alem de toda uma serie de afirmações anti-cristãs.
As criticas seriam muito reduzidas se Dan Brown tivesse incluído no romance afirmações polemicas mas com algum fundamento de verdade. Todavia, como veremos, Dan Brown engana o  leitor  garantindo na primeira pagina que tudo é verdade para seguir avançar com afirmações falsas.
Justifica-se a onda de criticas violentas que surgiram após a publicação do livro? Acho que não.
As afirmações deverão ser colocadas no seu devido lugar – um livro esotérico não é um livro  de tese. Alem disso o tema já tinha sido abordado por outros autores. O casamento de Jesus, sem filhos, foi  abordado num romance de Nikos Kazantzaki e transformado em filme por Martin Scorcese. O casamento de Jesus, desta vez com filhos, foi  abordado em dois livros de Lincoln, Baigent e Leigh, autores que processaram Dan Brown por plágio. Em nenhum destes casos surgiram criticas com a intensidade destas.
Podemos acusar este livro de ter tirado a fé a muitos leitores? Não me parece. Só  se se tratar de uma fé não merecedora deste nome. A fé é uma aderência profunda e sem discussão a uma verdade religiosa, tal como aos corolários da matemática. A fé, aderência total e aparentemente irracional, não  implica a ignorância ou a falta de elaboração de  ideias baseadas nela. É possível criar uma filosofia misterial.
É neste sentido que elaborei  este livro. Não interessa criticar ou acusar Dan Brown. Mais que criticar interessa dar informação correcta sobre os temas abordados. A analise do livro leva-nos a interrogações sobre alguns temas insuficientemente tratados pela Igreja. É com este  objectivo que concebi os capítulos be a sua ordenação.
Comecei pelo priorado do Sião não só por ser onde o livro começa mas por ser o inicio logico. De facto o priorado do Sião leva-nos directamente para Madalena, nosso segundo capitulo. Quem foi Maria Madalena?
Maria Madalena esteve casada com Cristo?
Os evangelhos apócrifos fundamentam a tese de Dan Brown? Os evangelhos canónicos foram mandados  escrever por  Constantino no concilio de Niceia ou já existiam? Qual a sua veracidade e qual o seu valor?
Toda a temática de Madalena está ligada ao culto da deusa, ao sagrado feminino e ao Santo Graal.
A sexualidade, muito discutida no livro, aparece intimamente ligada ao culto da deusa. Esta  associação não impedirá uma visão correcta da sexualidade?
Leonardo da Vinci aparece como uma peça central do romance. A interpretação de alguns quadros tal como feita no livro, merece um estudo profundo
Haverá vestígios da simbologia pagã na religião cristã?
Há três igrejas particularmente citadas – Saint Sulpice, Rosslyn e Temple Church. Serão  o tema dos últimos capítulos.
É com este espirito que  escrevi este livro
Sendo o dialogo fundamental seriam bemvindas criticas, comentários e sugestões para mjhalpern@sapo.pt

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