INDICE
Prefacio
Priorado do Sião
Maria Madalena
Concilio de Niceia
Evangelhos canónicos
e apócrifos
O culto da deusa
Sagrado feminino
O santo graal
Para uma filosofia da
sexualidade
Leonardo
Igreja e paganismo
Simbolos e sinais
Saint Sulpice
Rosslyn
PREFACIO
Quando li o Codigo Da
Vinci deixei-me arrastar pelo entusiasmo de uma historia bem contada e
devorei-o até chegar ao fim
Todavia, após o
entusiamo, comecei a pensar que algo não estaria certo.
Depressa descobri - sobrepôs-se
à historia uma apologia do gnosticismo e
do culto da deusa para alem de toda uma serie de afirmações anti-cristãs.
As criticas seriam
muito reduzidas se Dan Brown tivesse incluído no romance afirmações polemicas
mas com algum fundamento de verdade. Todavia, como veremos, Dan Brown engana
o leitor garantindo na primeira pagina que tudo é
verdade para seguir avançar com afirmações falsas.
Justifica-se a onda
de criticas violentas que surgiram após a publicação do livro? Acho que não.
As afirmações deverão
ser colocadas no seu devido lugar – um livro esotérico não é um livro de tese. Alem disso o tema já tinha sido
abordado por outros autores. O casamento de Jesus, sem filhos, foi abordado num romance de Nikos Kazantzaki e
transformado em filme por Martin Scorcese. O casamento de Jesus, desta vez com
filhos, foi abordado em dois livros de
Lincoln, Baigent e Leigh, autores que processaram Dan Brown por plágio. Em
nenhum destes casos surgiram criticas com a intensidade destas.
Podemos acusar este
livro de ter tirado a fé a muitos leitores? Não me parece. Só se se tratar de uma fé não merecedora deste
nome. A fé é uma aderência profunda e sem discussão a uma verdade religiosa,
tal como aos corolários da matemática. A fé, aderência total e aparentemente
irracional, não implica a ignorância ou
a falta de elaboração de ideias baseadas
nela. É possível criar uma filosofia misterial.
É neste sentido que
elaborei este livro. Não interessa
criticar ou acusar Dan Brown. Mais que criticar interessa dar informação
correcta sobre os temas abordados. A analise do livro leva-nos a interrogações
sobre alguns temas insuficientemente tratados pela Igreja. É com este objectivo que concebi os capítulos be a sua
ordenação.
Comecei pelo priorado
do Sião não só por ser onde o livro começa mas por ser o inicio logico. De
facto o priorado do Sião leva-nos directamente para Madalena, nosso segundo
capitulo. Quem foi Maria Madalena?
Maria Madalena esteve
casada com Cristo?
Os evangelhos
apócrifos fundamentam a tese de Dan Brown? Os evangelhos canónicos foram
mandados escrever por Constantino no concilio de Niceia ou já
existiam? Qual a sua veracidade e qual o seu valor?
Toda a temática de
Madalena está ligada ao culto da deusa, ao sagrado feminino e ao Santo Graal.
A sexualidade, muito
discutida no livro, aparece intimamente ligada ao culto da deusa. Esta associação não impedirá uma visão correcta da
sexualidade?
Leonardo da Vinci
aparece como uma peça central do romance. A interpretação de alguns quadros tal
como feita no livro, merece um estudo profundo
Haverá vestígios da
simbologia pagã na religião cristã?
Há três igrejas
particularmente citadas – Saint Sulpice, Rosslyn e Temple Church. Serão o tema dos últimos capítulos.
É com este espirito
que escrevi este livro
Sendo o dialogo
fundamental seriam bemvindas criticas, comentários e sugestões para mjhalpern@sapo.pt
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